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O FC Porto sagrou-se hoje campeão nacional pela 30.ª vez e voltou a festejar a conquista do título em pleno Estádio da Luz, depois de bater o Benfica por 1-0, em jogo da 33.ª e penúltima jornada.
Sérgio Conceição reeditou o feito de André Vilas-Boas na época 2010/11, em que o FC Porto assegurou antecipadamente a conquista do título ao vencer por 2-1 no estádio do rival lisboeta e celebrou no relvado, às escuras e com direito a «banho», uma vez que o sistema elétrico foi desligado e o de rega ativado.
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Com o Estádio da Luz lotado, os «encarnados» entraram em campo com a complicada missão de impedir a festa «azul e branca» e, nos primeiros minutos, dominaram por completo a partida.
O FC Porto não se deixou ficar e a primeira oportunidade de golo na partida esteve no colo de Mehdi Taremi (15’) que rematou com o pé direito no coração da área, mas Vlachodimos defendeu sem problemas.
Darwin Núñez (18’), de cabeça, assistido por Gilberto, levantou todos os adeptos benfiquistas, num lance anulado por fora de jogo, depois da defesa do guardião portista.
Apesar das oportunidades, o Benfica continuava por cima no jogo e a fazer de tudo para impedir a festa portista.
O FC Porto tentava fazer frente à investida benfiquista e teve mais uma oportunidade de fazer o primeiro da partida, com um passe longo de Otávio que saiu pela linha final.
A certa altura todos os elementos dos dois bancos colocaram-se de pé e foram ouvidos vários protestos às decisões do árbitro Luís Godinho.
Não fosse este um clássico de grandes emoções e muito importante para o FC Porto, os protestos das equipas continuaram durante o final da primeira parte e o trabalho da equipa de arbitragem tornava-se cada vez mais complicado.
O FC Porto entrou com a força toda no segundo tempo e valeu ao Benfica uma grande defesa do guardião Vlachodimos que travou um remate de Evanilson. Aos 50 minutos, Evanilson volta a tentar a sorte, mas foi novamente impedido pelo grego.
VAR anula golo de Darwin
Darwin Núñez ameaçou várias vezes e quase inaugurou o marcador na Luz aos 52 minutos, assistido por Nicolás Otamendi. A bola chegou mesmo a entrar na baliza portista, mas depois de analisar o lance, o VAR assinalou fora de jogo.
Taremi caiu na grande área benfiquista e ainda pediu penálti após uma disputa com Otamendi. Luís Godinho não cedeu ao pedido e mandou seguir.
Darwin tentou surpreender o guarda-redes Diogo Costa aos 65 minutos com um remate que saiu fraco, obrigando-o a fazer a primeira defesa no encontro.
A confusão instalou-se no relvado aos 76 minutos com jogadores de ambas as equipas a trocarem empurrões após um choque entre João Mário e Pepe. Luís Godinho foi obrigado a tirar os cartões e mostrou o vermelho a um elemento do banco do FC Porto. A agitação continuou e também Luisão, no banco do Benfica, viu o cartão vermelho.
Os «dragões» estiveram perto de fazer o golo com um grande remate de Vitinha (86’), de pé direito e fora da área, depois de um livre.
Em cima dos 90 o guardião «azul e branco» salvou a equipa de um possível golo de Taarabt.
O Benfica continuou à procura do golo, através de um livre por falta de Pepe sobre Seferovic. Grimaldo acabou por bater para fora.
Em pleno tempo de compensação, Zaidu (90+4) tornou-se o herói do FC Porto ao fazer o golo que deu a vitória aos «dragões».
O FC Porto conquistou, assim, o 30.º título da sua história. Já o troféu, esse só será erguido na próxima jornada, onde os «dragões» vão receber o Estoril Praia, uma vez que regulamento de competições da Liga indica que a taça “será entregue, em cerimónia oficial, ao clube que se sagre campeão da competição no seu Estádio, independentemente do jogo em que o clube se sagre campeão ter ou não lugar na última jornada da competição”.
Ficha de jogo:
Em Atualização