Agora que chegou aqui…
Ao longo do último ano, o MUNDO ATUAL tem conquistado cada vez mais leitores.
Nunca quisemos limitar o acesso aos nossos conteúdos, ao contrário do que fazem outros órgãos de comunicação, e mantivemos sempre todas as notícias, reportagens e entrevistas abertas para que todos as pudessem ler.
Mas precisamos do seu apoio. Para que possamos, diariamente, continuar a oferecer-lhe a melhor informação, não só nacional como local, assim como para podermos fazer mais reportagens e entrevistas do seu interesse.
O MUNDO ATUAL é um órgão de comunicação social independente e isento. E acreditamos que para que possamos continuar o nosso caminho, que tem sido de sucesso e de reconhecimento, é importante que nos possa ajudar neste caminho que iniciámos há um ano.
Desta forma, por tão pouco, com apenas 1€, pode apoiar o MUNDO ATUAL.
Obrigado!
O clássico entre FC Porto e Sporting, que abriu, hoje, a 22.ª jornada, terminou com o empate no «Dragão» por 2-2. As contas do título mantêm-se, assim, inalteradas e colocam as duas equipas com uma distância de seis pontos no topo da tabela. O FC Porto deixava fugir a oportunidade de aumentar para nove os pontos que o separam do rival direto mas mantém vantagem confortável.
PUB – CONTINUE A LER A SEGUIR
Antes do início da partida, quando o «Dragão» cantou em peso, e a uma só voz, o hino «Sou Porto, já nasci assim» as espectativas eram altas. Justificavam-se pois a equipa entrou bem, a pressionar, com um lance perigoso logo no primeiro minuto. Vitinha tenta o remate de meia distância mas o guarda-redes leonino, Adán, afasta, sacudindo um segundo remate de Taremi.
Aos quatro minutos, Paulinho aproveita a perda de bola de Vitinha e desfere o remate que foi, prontamente encaixado por Diogo Costa, que manteve a titularidade, apesar da saída por queda aparatosa na última jornada.
Apesar da pressão inicial do FC Porto, foi o Sporting que marcou, logo aos oito minutos. Matheus Reis fez o cruzamento e Paulinho, à vontade, cabeceou para o fundo da baliza azul e branca.
O FC Porto não baixou os braços e manteve o pendor atacante, instalando-se, por longos minutos, no meio campo adversário, que se viu forçado a cometer uma série de faltas, com lances que ameaçaram a baliza de Adán mas sem êxito.
Os «dragões» beneficiaram de quatro cantos consecutivos mas sem nunca acertar no alvo, apesar da insistência. Até aos 20 minutos, o jogo foi feito, basicamente, no meio campo defendido pelo Sporting. A partir daí, os lances foram divididos e o jogo foi-se alargando a todo o relvado, com oportunidades que ambas as equipas não concretizaram.
A partida jogava-se «durinha» a meio campo e o primeiro cartão amarelo da partida, mostrado por João Pinheiro, saiu aos 27, para Coates.
Apesar da insistência e indicações de Sérgio Conceição, o Porto não conseguia furar a defesa leonina, sendo o Sporting a bisar aos 33. Jogada de Matheus Nunes para Esgaio, este devolve a Nuno Santos que remata para golo.
Passaram cinco minutos até que o FC Porto atacou as redes leoninas para o seu primeiro golo na partida, aos 38. Mehedi Taremi dá para Fábio Vieira que, armando o remate à entrada da área, bate o guarda-redes Adán.
Quase em cima do intervalo, desentendimento entre os jogadores das duas equipas leva João Pinheiro a exibir o amarelo a Esgaio e Ótavio e a determinar quatro minutos de tempo extra na primeira parte. O Porto saía a perder por 1-2 ao intervalo.
© Mundo Atual
O segundo tempo abriu, tal como o primeiro, com a pressão azul e branca sobre o adversário. E para travar o domínio ofensivo portista, logo aos 48, Coates, faz falta sobre Evanilson e vê o segundo amarelo e consequente expulsão da partida.
Sob o olhar atento dos 48.350 espectadores, a superioridade numérica do FC Porto começava a fazer-se sentir e a área do Sporting esteve sobre ataque cerrado dos «dragões» por mais de 10 minutos, com «bomba» de Zaidu a acertar em cheio no poste da baliza de Adán, aos 59.
Mesmo assim, o Porto negligenciou diversas oportunidades na área leonina e, apesar do pendor ofensivo, não chegava ao empate.
Sérgio Conceição lançou, aos 74, Francisco Conceição e Pepê, em substituição de Uribe e João Mário, e eram poucas as vezes que o Sporting «subia» à baliza azul e branca. Adivinhava-se o segundo golo do Porto que aconteceu mesmo aos 78. Fábio Vieira cruza para Taremi que cabeceia, indefensável, «na cara» de Adán.
Reposta a igualdade, foi com o empate por 2-2 que a partida caminhou para o final, mantendo, inalteradas, as contas no topo da classificação, apesar dos seis minutos de compensação dados por João Pinheiro e de um lance perigoso do Porto mesmo no fecho.
Já com o jogo terminado, jogadores e equipas técnicas de ambas as equipas envolveram-se em confrontos dentro do relvado.
Recorde-se que na primeira volta, no Estádio Alvalade XXI, as duas equipas já tinham empatado a uma bola.
Ficha do jogo:
Jogo disputado no Estádio do Dragão, no Porto.
FC Porto – Sporting, 2-2.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores:
0-1, Paulinho, oito minutos.
0-2, Nuno Santos, 34.
1-2, Fábio Vieira, 38.
2-2, Taremi, 78.
Equipas:
– FC Porto: Diogo Costa, João Mário (Pepê, 74), Mbemba, Pepe, Zaidu, Fábio Vieira (Grujic, 90), Uribe (Francisco Conceição, 74), Vítor Ferreira (Galeno, 57), Otávio, Evanilson (Toni Martínez, 90) e Taremi.
(Suplentes: Marchesín, Fábio Cardoso, Francisco Conceição, Pepê, Galeno, Grujic, Wendell, Toni Martínez, Eustáquio).
Treinador: Sérgio Conceição.
– Sporting: Adán, Gonçalo Inácio, Coates, Feddal, Ricardo Esgaio, Ugarte (Tabata, 90+2), Matheus Nunes, Matheus Reis, Sarabia (João Palhinha, 54), Nuno Santos (Neto, 66) e Paulinho (Slimani, 66).
(Suplentes: João Virgínia, João Palhinha, Bruno Tabata, Slimani, Neto, Rúben Vinagre, Marcus Edwards, Daniel Bragança, Gonçalo Esteves).
Treinador: Rúben Amorim.
Árbitro: João Pinheiro (AF Braga).
Ação disciplinar: cartão amarelo para Matheus Reis (1), Coates (27 e 49), Pepe (42), Ricardo Esgaio (45), Otávio (45), Paulinho (54), Nuno Santos (63), João Palhinha (71), Fábio Vieira (82), Pepê (90+1).
Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Coates (49). Cartão vermelho direto para Tabata, Palhinha, Pepe e Marchesín, após o final do jogo.
Assistência: 48.350 espetadores.
