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A Metro do Porto foi autorizada a gastar 365 milhões de euros para construir a nova linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música) e o metrobus, investimentos totalmente financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
De acordo com a resolução do Conselho de Ministros de 17 de março publicada em Diário da República (DR), o valor do investimento na linha Santo Ovídio – Casa da Música, conhecida como nova linha de Gaia (e entretanto «batizada» de Rubi), é de 299 milhões de euros, e o investimento no BRT (bus rapid transit, vulgo metrobus) chega aos 66 milhões de euros, valores sem IVA.
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Por ano, a Metro do Porto foi autorizada a gastar 6,1 milhões de euros em 2021, 37,3 milhões em 2022, 105,3 milhões em 2023, 98,7 milhões em 2024 e 117,6 milhões em 2025, ano em que as obras financiadas pelo PRR deverão terminar.
Do investimento no metrobus referido na resolução do Conselho de Ministros consta apenas a ligação Boavista – Império, mas na quarta-feira foi anunciado que o percurso deste novo meio de transporte será também alargado a Matosinhos, chegando à Rotunda da Anémona.
A construção do metrobus no Porto, cujo contrato de conceção foi assinado na quarta-feira, vai arrancar em junho, e foi adjudicada ao consórcio das empresas Alberto Couto Alves e Alves Ribeiro por 24,9 milhões de euros.
Dado que o procedimento concursal tinha uma dotação de 45 milhões de euros, a Metro do Porto aproveitou a dotação que sobrou para lançar, também em meados de junho, um concurso público para a extensão do modelo da linha de metrobus até ao Castelo do Queijo, fazendo a ligação à Rotunda da Anémona, em Matosinhos.
Quanto à linha Rubi, no dia 11 de março a administradora da Metro do Porto Lúcia Leão Lourenço disse à Lusa que a empresa previa avançar este ano para o concurso público.
“Durante este ano prevemos concluir o projeto de execução e avançar para o concurso de empreitada”, disse a vogal da administração da Metro do Porto, quando questionada acerca da evolução do projeto da linha Rubi, que ligará Santo Ovídio (Gaia) à Casa da Música (Porto), com paragem na estação ferroviária gaiense das Devesas.
Numa altura em que “está a ser desenvolvido o projeto de execução”, a Metro também está a “desenvolver os estudos de impacto ambiental, para serem submetidos à APA”, a Agência Portuguesa do Ambiente, segundo a responsável.
A nova linha Rubi também inclui a nova ponte sobre o Douro, ligando as zonas do Candal, em Gaia, ao Campo Alegre, no Porto, “exclusivamente reservada ao Metro, aos peões e bicicletas”.
A Metro do Porto anunciou no dia 03 de março que o projeto de conceção da nova ponte sobre o rio Douro foi adjudicado ao consórcio liderado por Edgar Cardoso e que a obra deve arrancar “na primeira metade do próximo ano”.