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O ‘metrobus’ do Porto deverá captar praticamente quatro milhões de passageiros ao transporte individual e a outros transportes públicos em 2024, segundo um estudo de análise custo-benefício feito para a Metro do Porto e consultado pela Lusa.
De acordo com o estudo de junho, realizado pela empresa Trenmo, presidida pelo professor universitário Álvaro Costa, o Bus Rapid Transit (BRT, vulgo ‘metrobus’) entre a Casa da Música, a Praça do Império e a Praça Cidade do Salvador (Anémona), captará 3,96 milhões de passageiros a outros transportes, em 2024.
O documento, disponível no ‘site’ da Metro do Porto, aponta a que, em 2024, a procura captada aos passageiros de transporte individual, relativa a “passageiros que atualmente se deslocam de carro mas que passam a utilizar o transporte público, nomeadamente o novo serviço do Metro do Porto, total ou parcialmente”, será de 3,7 milhões de passageiros.
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Já a captada a outro tipo de transporte público que não o Metro do Porto (à Sociedade de Transportes Coletivos do Porto [STCP], aos operadores privados e à CP – Comboios de Portugal) chega aos 255 mil passageiros.
No total, o estudo aponta, assim, a que em 2024 sejam retirados de outros transportes 3,96 milhões de passageiros, o que representa uma média diária de 10.832 naquele ano, segundo cálculos da Lusa.
Já quanto à procura induzida, relativa a “passageiros que atualmente não se deslocam mas que em resultado da melhoria do serviço do Metro do Porto passam a deslocar-se” no serviço, está estimada em 212 mil passageiros em 2024.
No total, perante a construção da linha de BRT no Porto, o serviço da Metro do Porto regista uma procura adicional de 9,2 milhões de passageiros em 2024, face ao cenário de não construção do novo serviço de transportes.
O cenário do estudo contempla ajustes na rede atual da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) – que coincide, parcialmente, com o futuro traçado do BRT – tendo sido retiradas da análise parte das linhas 201, 502 e 503.
O documento estima ainda números para 2027, em que o número de passageiros captados aos outros meios sobe para 4,4 milhões (4,1 ao transporte individual e 283 mil aos outros transportes públicos), a indução de novos passageiros sobe para 236 mil e a Metro do Porto regista uma procura adicional de 10,2 milhões.
Há ainda previsões para 2041 (acréscimo de 11,9 milhões de passageiros) e 2051 (subida de 13,8 milhões).
Na componente económico-financeira, o projeto “apresenta um retorno financeiro positivo, com com um VALf (c) [valor atual financeiro líquido] de 32 milhões de euros e uma TIRf (c) [taxa interna de retorno financeira] (4,9%) superior à taxa de atualização financeira”, de 4%.
É ainda estimado que o projeto apresente um retorno económico positivo, com um valor atual líquido económico (VALe) de 857 milhões de euros e uma taxa interna de retorno económico (TIRe) de 11,5%, “superior à taxa de desconto social (5%)”.
“Isto significa que o projeto gera benefícios económicos, sociais e ambientais superiores aos seus custos, o que justifica a sua implementação”, aponta o documento.
O ‘metrobus’ do Porto, novo transporte rodoviário a hidrogénio, maioritariamente em via dedicada, com um custo de 66 milhões de euros totalmente suportado pelo PRR, verá as obras avançar no terreno “em breve”, segundo fonte oficial da Metro do Porto, questionada segunda-feira pela Lusa.
No dia 24 de maio, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, tinha apontado para o mês de julho para o arranque dos trabalhos, admitindo também agosto como possibilidade, tendo o objetivo de ter a obra concluída “em 31 de dezembro de 2023”.
Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador.