09 Março 2023, 00:51

Ucrânia: Delegações de Kiev e Moscovo voltam a reunir-se presencialmente

LUSA Autor
Agência de notícias de Portugal

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Delegações da Rússia e da Ucrânia vão encontrar-se de novo na Turquia entre segunda-feira e quarta-feira, numa nova ronda de negociações presenciais, anunciou hoje David Arakhamia, um dos negociadores ucranianos.

O chefe da equipa de negociadores russos, Vladimir Medinski também confirmou, citado pelas agências noticiosas do país, uma nova ronda de conversações mas disse que iriam decorrer entre terça-feira e quarta-feira, sem precisar o local.

“No decurso das discussões de hoje por videoconferência, foi decidido realizar a próxima ronda presencial na Turquia de 28 a 30 de março”, indicou David Arakhamia na sua página Facebook.

Uma sessão de negociações russo-ucranianas na presença das duas partes já decorreu em 10 de março em Antália, na Turquia, a nível dos ministros dos Negócios Estrangeiros e por convite de Ancara, mas sem resultados concretos, e que se seguiu a um primeiro contacto na Bielorrússia.

As discussões prosseguiram depois por videoconferência, definidas como “difíceis” pelas duas partes.

“O processo de negociação é muito difícil”, reconheceu na sexta-feira o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba.

O ministro negou qualquer “consenso” com Moscovo, enquanto o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan assegurava previamente que a Rússia e a Ucrânia estavam de acordo em quatro dos seis pontos de negociação.

“Não existe consenso com a Rússia sobre os quatro pontos mencionados pelo Presidente da Turquia”, afirmou Kuleba, apesar de elogiar os “esforços diplomáticos” de Ancara para pôr termo à guerra.

Na sexta-feira, Medinski também considerou que as conversações estavam “bloqueadas” nos pontos principais.

“As posições convergem nos pontos secundários. Mas nas principais [questões] políticas, estamos bloqueados”, declarou, citado pelas agências noticiosas russas.

O negociador russo acrescentou que Moscovo insiste na assinatura de um “tratado exaustivo” que inclua as exigências de neutralidade, desmilitarização e “desnazificação” da Ucrânia, e ainda o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia e a independência das duas repúblicas separatistas russófonas da região de Donbass.

 

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