05 Março 2023, 18:21

Ucrânia: EUA anunciam mais assistência militar após visita de altos responsáveis a Kiev

LUSA Autor
Agência de notícias de Portugal

Redação, 25 abr 2022 — Os EUA anunciaram hoje um novo pacote de assistência militar à Ucrânia e o regresso dos diplomatas norte-americanos, após uma visita a Kiev do secretário de Estado Antony Blinken e do secretário da Defesa Lloyd Austin.


Os dois altos responsáveis políticos disseram, numa reunião com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que os EUA aprovaram um total de 713 milhões de dólares (661 milhões de euros) em financiamento militar estrangeiro para a Ucrânia e 15 países aliados e parceiros.


Desse valor, a Ucrânia irá receber 322 milhões de dólares (299 milhões de euros) em financiamento militar estrangeiro e 165 milhões de dólares (153 milhões de euros) em munições.


O restante será distribuído pelos países membros da NATO e outras nações que forneceram a Kiev apoio militar desde o início da guerra.


Durante o encontro, Blinken e Austin revelaram ainda que o Presidente dos EUA, Joe Biden, irá nomear Bridget Brink, atual embaixadora na Eslováquia, como nova embaixadora na Ucrânia.


Os diplomatas que partiram antes da invasão da Rússia irão começar a retornar ao país na próxima semana, mas a embaixada norte-americana em Kiev continuará de portas fechadas, por enquanto.


Esta foi a visita norte-americana de mais alto nível à capital da Ucrânia desde o início da invasão, tendo apenas sido confirmada pela Casa Branca após o regresso de Blinken e Austin à Polónia.


Zelensky tinha avisado os dois secretários norte-americanos que não podiam vir “de mãos vazias”. “Estamos à espera de coisas específicas e de armas específicas”, disse o Presidente ucraniano, no domingo.


A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.


A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais quase 5,2 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU — a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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