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O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden vai enviar mais 3.000 militares para a Polónia, para “tranquilizar os aliados da NATO” perante as crescentes tensões entre Rússia e Ucrânia, divulgou hoje fonte do Pentágono.
A demonstração de compromisso para com os aliados da NATO, por parte dos norte-americanos, permitirá juntar mais 3.000 militares aos 1.700 que já se encontram na Polónia
Esta informação foi avançada por um alto funcionário da Defesa norte-americana, no seguimento das declarações do chefe da diplomacia, Antony Blinken, e do conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, de que a invasão da Rússia à Ucrânia pode ocorrer ainda durante os Jogos Olímpicos de Inverno, que estão a decorrer em Pequim até 20 de fevereiro.
Estes 3.000 soldados, que estão baseados em Fort Bragg, Carolina do Norte, tinham sido colocados em alerta no final de janeiro, a pedido do Presidente Joe Biden.
Os militares vão deixar sua base “nos próximos dias” e devem chegar ao local “no início da próxima semana”, acrescentou o funcionário do Pentágono que pediu anonimato, citado pela agência France Presse (AFP).
Além das forças norte-americanas na Polónia, cerca de 1.000 militares baseados na Alemanha estão a ser redirecionados para a Roménia, também com o objetivo de tranquilizar os aliados da NATO, noticia a agência Associated Press (AP).
Também hoje, as Forças Armadas norte-americanas revelaram que reposicionaram na Roménia um esquadrão de caças F-16, habitualmente baseados na Alemanha, para “fortalecer a segurança” daquela região, num momento de aumento das tensões entre Rússia e Ucrânia.
Os caças, cujo número não foi referido, são esperados esta sexta-feira na base aérea romena de Fetesti, a menos de 100 quilómetros do mar Negro, onde se vão juntar aos aviões de combate italianos que já se encontram ali destacados, revela, em nota de imprensa, a Força Aérea dos Estados Unidos na Europa, que tem base na Alemanha.
Os militares irão “cooperar estreitamente com os aliados na região do mar Negro para reforçar a segurança regional neste período de tensão causado pelo destacamento militar russo perto da Ucrânia”, sublinha o comando norte-americano em comunicado.
Em particular, serão responsáveis pela proteção do espaço aéreo da NATO (Organização do Tratado Atlântico Norte) naquela região, próxima da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.
Na quinta-feira, a Força Aérea dos EUA tinha anunciado a chegada ao Reino Unido de bombardeiros B-52 para participar num exercício “planeado há muito tempo” com aliados da NATO.
Também a Marinha norte-americana anunciou na quinta-feira a presença no teatro europeu de quatro ‘destroyers’ para reforçar a sexta frota dos EUA.
A Ucrânia e a NATO têm denunciado, nos últimos meses, a concentração de um grande número de tropas russas perto da fronteira ucraniana, considerando tratar-se da preparação de uma invasão.
Os ocidentais receiam uma invasão russa do território do país vizinho, como a de 2014 que culminou na anexação da península ucraniana da Crimeia.
O Kremlin (Presidência russa) rejeita ter uma intenção bélica nestas manobras.