08 Março 2023, 18:41

Ucrânia: Sirenes antiaéreas em várias cidades apesar de anúncio russo de redução das operações

LUSA Autor
Agência de notícias de Portugal

As sirenes antiaéreas voltaram a tocar em Kiev, Jitomir, Kharkiv, Dnipro e Poltava, apesar de Moscovo ter anunciado uma redução das operações militares na capital ucraniana e em Chernobyl, noticiou hoje a imprensa local.

Na região de Lugansk, um gasoduto de alta pressão foi atingido, na terça-feira à noite, por bombardeamentos das tropas russas, disse, na plataforma Telegram, o chefe da administração militar da região, Sergii Haidai, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.

 

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De acordo com Haidai, um projétil atingiu um gasoduto de alta pressão, perto de Proletarsk, deixando sem abastecimento 35 mil pessoas nas localidades de Lisichansk, Privillya, Novodruzhesk, Bilohorivka, Zolotarivka e Shipylivka.

A Ukrinform indicou ainda que as tropas russas lançaram ataques aéreos, na terça-feira, na região de Lugansk, em particular nas zonas de Voevodovka, Rubizhne, Lisichansk, Kreminna, Zolote e Popasna.

Severodonetsk e várias localidades próximas foram alvo, esta manhã, de fortes bombardeamentos.

Na terça-feira, o Governo russo anunciou que ia “reduzir drasticamente” as operações militares contra Kiev e Chernobyl, na sequência de “conversações construtivas” com a Ucrânia, na cidade turca de Istambul.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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